[RPG] Vida em Republica

O primeiro dia na republica passou rapido,o segundo e o terceiro tambem. E por fim,a semana acabou.... Alguns ainda se sentiam deslocados dos demais,talvez por serem estrangeiros,ou mais velhos e ter familia e filhos pra se preocupar. Mas isso tinha que mudar,precisavamos de agito...Eramos os que tinham o titulo de competitivos,que sempre almejam o topo...Por isso estavamos todos juntos,nao era a toa que nos colocaram na mesma casa. E tinhamos que fazer valer esse titulo.

Pra começar,chamei a Nana no quarto e pedi que ela me ajudasse com um projeto que estava pensando. Nao podiamos correr o risco de ter qualquer um entrando e saindo da nossa casa,sem nossa permissao. Afinal,estavamos ali pra estudar e qualquer movimentação estranha,atrapalharia isso.... -...Uma entrada secreta Nana. Vc veio do outro lado do mundo,deve entender dessas tecnologias de esconderijos de ultima geração...Algo que só nos da Tcheca pudesse usar...Assim qualquer um teria a liberdade de sair e voltar toda hora sem precisar de chave..o que acha?
Saio do quarto e deixo ela pensando,se poderia ou nao me ajudar nessa missao praticamente impossivel.
Desci as escadas e minha barriga roncava de fome,depois das aulas da manha,alguns chegariam e quis lhes fazer um agrado.... Preparei um almoço simples,mas com muito carinho. "Espero que gostem"
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Havia dormido até tarde e dormiria ainda mais se não tivesse acordado com miados e com alguém no quarto que parecia estar falando dormindo. Ou havia sonhado isso? Não sabia, o fato era que havia despertado.
Foi o tempo de tirar a camisola, escovar o dentes e jogar uma água no rosto até que Corina a chamou.

- Uma entrada secreta? - Os olhos da japonesa brilharam, adorava ideias mirabolantes e achava que o prédio combinava demais com a ideia, ele tinha um ar meio Hogwarts meio castelos antigos onde os calabouços e as passagens secretas eram lei. Podiam pular a ideia dos calabouços mas passagens seriam bem legais. - Adorei a ideia! Assim quando der o horário e a porta da frente se fechar ainda poderemos entrar né? Isso impede invasores também, ouvi dizer que alguns dos Black Jacks tem planos de invadir outras repúblicas no meio da noite e eu confesso que tenho medo de acordar com a cara cheia de pasta.

Ela foi até suas coisas e pegou um caderno para fazer algumas anotações, girou uma caneta lilás com ponta de pompom e começou a escrever ao passo em que falava.

- O que acha da passagem ser ao fundo? Acho que não vai ser muito difícil fazer uma porta e depois dar um jeito de esconder ela. Se é uma coisa secreta então ela tem que ser segura, eu não confio muito em senhas nem nada do tipo, identificação por retina é mais confiável que qualquer coisa e a menos que apareça um louco arrancando olhos das pessoas ela não é burlável. Eu acho que posso me encarregar de toda a parte eletrônica. - Antes que percebesse a japonesa já estava com seus óculos de armação grossa e sem lentes. - Pode deixar comigo, líder-sama! Só vou precisar de alguém pro serviço pesado, eu levaria vinte anos pra abrir uma parede.

E ela começou a rabiscar alguns componentes que achou que precisava e fazer linhas e desenhos que somente ela entenderia, a japonesa adorava tecnologia, já havia participado de uma feira de robótica na categoria amadora. Não era lá grandes coisas e culpava a vida no interior por isso, mas sempre ficava animada com coisas do tipo e como diria o ranking daquele mundinho, quando se tratava de física ela estava acima da média.

* -Olá galera estamos de volta com novidades, aqui é o Dark Prince na voz, meu celular não para de receber convites, as festas não tem fim nem terminamos uma e logo se reunem mais gente para outra, estão rolando várias festas pelo campus todo, com um destaque para o Trote que está ocorrendo no Pátio do campus (Liderado por Celina e Sora) e a festa de boas vindas da República Black Jack que se uniu na Despedida de Casado do Carlos Veiga (nosso ouvinte que está sendo o anfitrião da festa), ambas as festas estão ocorrendo no quintal da casa Black Jack (piscina liberada) e euzinho estou a caminho de todas elas para curtir muito e mandar alguns sons e a cobertura sobre os principais acontecimentos da festa e o P.I.M.P. está encarregado de ir tocando os pedidos que os nossos ouvintes nos mandaram, começando pelo pedido do Ben que oferece a música (Remembering Sunday - All Time low), para Paula Mariano da república Black Jack. Gostou da idéia e quer pedir seu som, mande nos seu som e bem fácil é só ir em Entretenimento, Rádio Black Jack, lá você vai achar tudo sobre nossa programação e tudo que rola nos bastidores da rádio. Agora vamos de som na caixa <All Time Low - Remembering Sunday> Rádio Black Jack A sua rádio do campus.

Chego da aula e sou guiada pelo cheirinho de comidinha gostosa, o estômago roncava, estava fazendo um pequeno regime,o casamento se aproximava e queria estar em forma pra ficar linda em meu vestido de noiva. Caminho até a cozinha Corina tinha preparado um almoço de dar água na boca, Corina ainda mexia em algumas coisas na cozinha, chego e a abraço dando um beijo em sua bochecha.

Hummm.... adivinhou que estava morrendo de fome? Que mesa linda!!! Precisa de ajuda com alguma coisa

Nem dou tempo pra ela responder, me abaixo pegando o espremedor de laranjas e faço uma jarra de sucos

Corina, você tem namorado?

# -Boa noite Senhoras e Senhores, gostaria de dar as boas vindas a todos, aqui é o Dark Prince diretamente da Rádio Black Jack para a sua festa, estamos ao vivo para todo o campus pela rádio e hoje estarei a disposição de vocês para animar essa festa, garotas o Carlos Veiga está solteiro a procura de um novo amor e essa noite espero que ele conheça muita gente, se você está solteira e quer conhecer ele nos mande uma mensagem, transmitiremos ao vivo e agora vamos de música e já temos o nosso primeiro pedido da noite é do anfitrião (oooooooh) ele quer oferecer a música Vagalumes da banda Pollo para Corina Castro da República Tcheca, o rapaz é rápido no gatilho, para pedir seu som é só mandar mensagem aqui pra rádio, voltaremos em breve diretamente da Despedida de Solteiro do Carlos Veiga, na república Black Jack, tá esperando o que para se juntar a nos, no ar agora: <Pollo - Vagalumes> #

- AI MEU DEUS! - A japonesa acabou falando mais alto do que o de costume. - Não aguento mais, não consigo pensar assim!

Ela foi até o rádio e não apenas o desligou, mas também tirou da tomada e só não sumiu com o aparelhinho porque a consciência pesou.

- Espero que eu não precise colocar janelas a prova de som aqui.

A Giovanna foi a primeira chegar pro almoço,e eu ainda terminava de arrumar a mesa,mas fui surpreendida por um abraço e um beijo...Ela toda prestativa,ja correu fazer um suco ma-ra-vi-lho-so pra acompanhar a refeição.. Almoçamos juntas esperando o restante do pessoal chegar.
Eu estava muito feliz em poder ter momentos assim fora de casa,onde sempre almoçavamos a mesa. Era a unica regra que minha mae sempre fazia questao de cumprir. E eu achei que saindo de la,passaria a fazer as refeiçoes solitaria,mas pelo visto estava errada.
Giovanna passava a maior parte do tempo com o Matt,por conta dos detalhes do casamento que se aproximava. Nao tinhamos tido muito contato nos primeiros dias, mas ela seria uma das pessoas que eu queria conhecer melhor... e parece que ela tambem,pela pergunta que ela me fez,fazendo eu quase engasgar com o suco. -Errr...Tenho Nao Gii... - Disse,com as bochechas mais coradas que pimentao...
Antes mesmo que pudesse continuar o assunto,o sistema de som da casa é invadido novamente pela radio Black Jack,avisando de alguma festa novamente na republica ao lado... Nana deu um grito la do quarto,mostrando sua insatisfação com a invasao de som. Mas antes que ela pudesse arrancar a tomada dele,ouço meu nome e aparentemente alguem me oferecia uma musica.... "Aii Carlos,preciso arrumar um jeito de agradecer"

*Chegando da aula com certa pressa, Hugo falava ao telefone. As palavras eram em algum idioma pouco compreensível. Ouvindo com atenção dava pra notar que trata-se de algo nórdico. Sueco. às vésperas de seu casamento a ser realizado em Estocolmo, Hugo ainda certava os últimos preparativos, mesmo à distância. Ainda no telefone, Hugo passou pela sala e acenou pros presentes na mesa de jantar. Subiu para o seu quarto ainda falando. Lá deixou suas coisas, finalizou sua ligação e desceu de volta, para almoçar, já sem o blazer.

Lá chegando, via três pessoas na mesa. O casal Casabranca e a líder, Corina. Assim que entrou na sala, o som foi invadido de novo pelo sistema automático da rádio dos vizinhos.  Hugo bufou durante a mensagem, se encaminhando para pegar um prato. Antes de começar a se servir, no entanto, foi surpreendido por um grito. Hugo se virou  viu a japonesa surgindo e puxando a tomada que parecia ser ligada àquilo, transformando o barulho em silêncio. Hugo, então, sorriu. Ele foi em direção a menina de óculos e traços orientais para agradecer.*

- Ei, você! É... Nana, certo? Obrigado. Te confesso que não aguentava mais.

*Hugo voltou ao foco de se servir. A comida era bem cheirosa e tinha uma cara boa. Serviu um pouco no prato e se sentou, ao lado de Corina e em frente ao casal. Pediu licença, dobrou as mangas da camisa e antes de levar à primeira garfada à boca, olhou pro casal.*

- Ei, desculpa interromper! Eu já pedi pra lhes colocarem na lista de convidados. Talvez chegue algo pedindo uma confirmação no e-mail de vocês ou coisa do tipo. O Franz, meu tour manager, que tá enviando essas coisas. Espero que vocês gostem da festa - disse ele, e sorriu.

*Após dar o recado do convite, Hugo finalmente provou um pouco da comida. As batas no ponto certo e a carne suculenta. Tudo muito bom. Limpou a boca com o guardanapo, se inclinou para Corina e perguntou, sorrindo*

- Nossa, foi você que fez isso? Tá ótimo.. parabéns. Realmente aqui pelo Brasil a comida parece ser muito muito boa no dia-a-dia.

A japonesa riu baixo, um tanto sem graça e com as têmporas ganhando um leve tom rosado. Não estava tão acostumada a perder a calma e a paciência e sempre se sentia um pouco envergonhada quando perdia as estribeiras em público, ainda que fosse algo bem pequeno.

- Nana sim, você é o Hugo, né? - Ela sorriu gentilmente e falou baixo, quase em tom de segredo. - Eu também.

O cheiro era ótimo, Nana era apaixonada por comida brasileira e com alguma sorte não teria nenhum dia de azia como acontecera na primeira vez que visitara o país tropical, a comida era pesada se comparada à de seu país e também muito mais saborosa. Fazia quase um ano que não comia aquele arroz soltinho.

- Acho que vou deixar as nerdisses para depois. - Ela colocou as folhas dentro de uma pasta e as deixou ali mesmo sobre o sofá para ir até a mesa, já sentindo a boca encher d'água. Foi se sentando e colocando a comida em um prato, para uma japonesa magricela de um metro e meio de altura ela comia muito bem. - Hugo, acha que pode me ajudar a... bem... a dar um jeito de abrir uma passagem ou fazer uma porta?

Ter saido da casa da minha mae,foi um passo muito importante com certeza. Aos poucos o medo e ansiedade foram dando lugar pro alivio de ter um lugar tao aconchegante quanto a Republica. E eu tinha achado um jeito de reunir todos ,mesmo que por poucos instantes,pra bater um papo e nos unirmos cada vez mais. Maatt e Hugo chegaram apressados,mas saber que minha comida lhes chamavam atenção era demais. -Ser lider é uma grande responsabilidade,estou adorando ^^. Mas é claaaro que vou pro casamento de voces...alias,obrigada pelo convite,é lindo *-*
Quando vi Hugo e Nana se deliciando com um almoço,tradicionalmente brasileiro,fiquei com medo que pudesse causar-lhes alguma reação. -Tenho alguns remedio pra azia ,caso alguem precise...

Nana começa puxar o assunto da nossa passagem secreta,pedindo ajuda pro Hugo. Digo a ela que Ben tinha se oferecido pra trabalhos braçais tambem,no primeiro dia. -Podemos falar com ele tambem NANA,tenho certeza que ele nao ira se importar em ajudar..
-Ok,Matt. Nao me importo de lavar as panelas que usei. Mas voce poderia começar treinar pra ajudar a Gio com a louça deppois do casamento ne..ahahaha *piscadinha pra Gio*

Hugo fez sua refeição com tranquilidade comendo com seus pares ali naquela mesa. Com a japonesa, ele conversava sobre uma possível passagem.

- Então, como diria Alex Kapranos, what's wrong with a little destruction? Posso ajudar se tiver que quebrar algo. A parte da construção nem tanto...


Finalizou sua refeição, e sorriu pra Corina.

- Olha, isso tava ótimo.


E foi se levantando, respondendo a Matt.

- Cara, eu posso lavar, deixa aí. Depois vocês secam e guardam. É bom que eu já levanto pra tomar um banho e trocar de roupa. Vou dar uma saída, ver algo, ver a cidade. Tem dicas de algo por aqui? Alguém quer ir junto?

Enquanto todos falavam eu comia, minha fome era maior do que em todos os outros os dia, mas estavam todos tão distraídos que podia repetir sem chamar a atenção. Sorrio ao ouvir a música oferecida por Carlos a Corina, já havia percebido eles trocando uns olhares, apesar que uma dúvida me bateu, ela não ia casar? Todos terminam e começam a retirar os pratos, eu ainda terminava de comer quando um suor percorre meu rosto , um enjoo, "não devia ter comido tanto", corro pro banheiro, entro correndo e bato a porta.

Deixei Matt envergonhado,-Desculpe Matt,foi uma brincadeira...Ja que Hugo se prontificou a lavar,depois eu guardo a louça. E a proposito,apos o almoço estou indo arrumar minhas malas pra ir pra SP
Vejo Gio se levantar depressa e correr pro banheiro.. Vou atras dela perguntando se precisa de ajuda... "Enjoos repentinos? OHOH..
-Gioo,ta tudo bem???
"Esses dois andaram aprontando antes do casamento *risos*"