Veteranos era uma definição esquisita para o grupo três amigos que se reunia no pátio durante o intervalo das aulas da manhã. Sim nós nos conhecíamos, sim nós já havíamos frequentado a universidade juntos, sim nós já tínhamos vivido experiência de tirar o fôlego lado a lado. Mas o cenário não era aquele, as pessoas que nos rodeavam não era as mesmas, e, para ser sincera, eu tinha a forte sensação de que aquelas lembranças eram de outra vida. Tudo parecia tão diferente da época em que os conheci.
Fato é que as aulas começaram na Universitatis Carpem Diem e início de aulas seria esse se não houvesse trote? Passei o megafone para Sora, deixando as mãos livres para revirar a bolsa jeans que trazia pendurada no ombro, puxei um pote generoso de tinta guaxe verde e o entreguei a Nana. – Tem de todas as cores. Acho que será mais que o suficiente. Que cores você quer? Rosa? Branca? -Puxei os potes e os entreguei a ela.- Que cores você quer, Sora? -aguardei sua resposta e voltei a revirar a bolsa entregando os potes a ele.
Olhei para o pátio, alguns alunos já se espalhavam por ali. A maioria caminhava preguiçosamente sem muito propósito. A inquietação me dominava. E se as pessoas não entendessem a brincadeira? E se alguém ficasse ofendido? E se... Mordi os lábios e ergui os olhos para os meus amigos lançando lhes um olhar tão inseguro que era quase infantil – Sabem que pode dar tudo errado, né? Sabem que nós podemos sair mais pintados que todos os calouros juntos...
Peguei um pote de guache vermelho dentro da bolsa, abri a rampa e mergulhei os dedos indicador e médio dentro da tinta. Meus olhos percorreram o pátio em busca da minha primeira vítima e eu me aproximei devagar. Um sorriso traquinas dançava nos lábios e os olhos brilhavam de empolgação. – Bem vinda!- disse sorridente enquanto passava os dedos melecado traçando um risco pela testa, desde a raiz dos cabelos, até a ponta do nariz. – Sua entrada aqui precisa ser comemorada! – sorri e meus olhos voltaram a vasculhar o pátio.
Fato é que as aulas começaram na Universitatis Carpem Diem e início de aulas seria esse se não houvesse trote? Passei o megafone para Sora, deixando as mãos livres para revirar a bolsa jeans que trazia pendurada no ombro, puxei um pote generoso de tinta guaxe verde e o entreguei a Nana. – Tem de todas as cores. Acho que será mais que o suficiente. Que cores você quer? Rosa? Branca? -Puxei os potes e os entreguei a ela.- Que cores você quer, Sora? -aguardei sua resposta e voltei a revirar a bolsa entregando os potes a ele.
Olhei para o pátio, alguns alunos já se espalhavam por ali. A maioria caminhava preguiçosamente sem muito propósito. A inquietação me dominava. E se as pessoas não entendessem a brincadeira? E se alguém ficasse ofendido? E se... Mordi os lábios e ergui os olhos para os meus amigos lançando lhes um olhar tão inseguro que era quase infantil – Sabem que pode dar tudo errado, né? Sabem que nós podemos sair mais pintados que todos os calouros juntos...
Peguei um pote de guache vermelho dentro da bolsa, abri a rampa e mergulhei os dedos indicador e médio dentro da tinta. Meus olhos percorreram o pátio em busca da minha primeira vítima e eu me aproximei devagar. Um sorriso traquinas dançava nos lábios e os olhos brilhavam de empolgação. – Bem vinda!- disse sorridente enquanto passava os dedos melecado traçando um risco pela testa, desde a raiz dos cabelos, até a ponta do nariz. – Sua entrada aqui precisa ser comemorada! – sorri e meus olhos voltaram a vasculhar o pátio.